FRAGMENTOS DE MEMÓRIA
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Data | 294 Relatos | Nome | Cidade |
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128336 | UM SONHO | Otoni Gali Rosa | São Paulo/SP
27/04/2022 - UM SONHO
Nesta noite eu tive um sonho.
Caminhava por uma calçada e olhei por uma janela de onde vinha um alarido intenso. Em um imenso salão, uma quantidade enorme de pessoas se agitava e observando a zorra comecei a reconhecer ex-colegas do Banespa. Saula, uma delas, me reconheceu e pediu que eu entrasse, pois fazia parte daquele momento, daquela festa e daquela história.
Fui chegando e observando, muitos não conhecia, outros os reconhecia mas não os identificava e outros, sim. Leila, Luci, várias Marias, a das Graças e a Cristina entre elas, Henry Vitor espalhava suas cores luminosas pelas cortinas, Glauco pintava pelo chão suas figuras, misturadas com as de Magritte, Godoy fotografava Squirra e Squirra fotografava Godoy, Arnold comia pipocas...as cenas eram muitas, os personagens também, que se misturavam e se diluíam na pátina do tempo e da memória.
Figueira, elegante, de terno e gravata me passou o microfone.
Falei.
Aqui reunido com vocês, companheiros de uma longa jornada, me lembro ainda quando chegamos nesta casa, vindos de todos os cantos desta grande cidade e de todas as cidades de todos os cantos deste imenso Brasil.
Aqui chegamos, entrando assustados pelas imensas e imponentes portas da Praça Antônio Prado, trazendo nossas malas gastas, de papelão com cantoneiras de latão e fechaduras frouxas, enlaçadas com cordas de sisal, velhas gravatas puídas e ensebadas ou retalhos de chita, para que não escapassem nossos sonhos dentro delas amontoados.
Entrávamos afoitos pra não perder o ponto, ansiosos pra iniciar o trabalho e fazê-lo bem feito, profundamente agradecidos à casa que nos abrira as portas.
Enquanto martelávamos o teclado das Remington e das Underwood, as malas que ficavam pelos cantos jogadas, deixavam escapar lentamente uma névoa de sonhos coloridos que se misturavam, uns com cores vibrantes e faiscantes, outros em tons mais neutros e esmaecidos e aos poucos envolviam todo o ambiente como um imenso céu colorido com muito mais cores e luzes que mil arco-íris entrelaçados.
Me empolgava nessa fala quando comecei a acordar.
Meio dormindo, meio acordando, tentando me achar, apalpei à esquerda e senti o calor de Marylene que dormia, apalpei à direita e sobre o criado mudo peguei meu óculos com suas lentes craqueladas e já sem as plaquetas que se apoiam no nariz e o ajeitei como deu na cara amarfanhada, sentei-me ainda sonolento à beira do leito, me levantei cuidadoso como me exigem os joelhos já gastos e comecei a procurar pelos cantos escuros do quarto a minha antiga mala dos sonhos.
- Ela deve estar por aqui, ela tem que estar por aqui...assim murmurando, acordei Marylene.
Otoni Gali Rosa
abril de 2022. Fabiana Calhes Baccelli
Que lindo!
É impressionante como você consegue nos transportar fisicamente para dentro das suas crônicas e senti-las com a mesma intensidade sua!
Que delícia!!!??
Já falei pra você que você precisa escrever um livro com suas crônicas!! Marlene Sarmento
Que maravilha!!! fala sério!!! Deus foi muito generoso com vc na distribuição dos dons ?Comece a juntar os escritos espalhados por aí e marque a data do lançamento Leila Vairoletti
como sempre seus textos nos remetem aos tempos de nossos sonhos e de velhas malas
Mas ficaram boas lembrancas e amigos inesqueciveis em nossos corações
Obrigada amigo Otoni Benedito Pinto Jr
Você descreve seus sonhos colorindo as cenas. Nem poderia ser diferente, pois sobressai a sua alma de artista. Quando entrei no Banespa, pelas portas da Antônio Prado, que você bem descreve, apresentei-me ao Volpi no 8º andar e fui designado para Correspondentes no País. Ficava no 12º andar da Boa Vista, separado apenas por um balcão da Expedição, onde trabalhava Otoni, em 1965.
Um abraço e parabéns!
. | 128333 | Uma pedra no sapato? | Alvise Trevisan | Campinas/SP
25/04/2022 - ...eu também fui contemplado com um relógio após ter completado 30 anos de Banespa. Isso ocorreu em 1993. Mas após a aposentadoria e comprando e vendendo imóveis, o relógio desapareceu da minha residência. Como recordar é viver, entre muitos fatos que aconteceram comigo, dois não me sai da memória. 1 planos e mais planos, você tinha horário para entrar no Banespa mas não tinha horá¡rio para sair. Estava eu em uma reunião antes da abertura do expediente, eis que me chamaram atenção, Trevisan dê uma olhada no seu sapato ( um pé marrom e um preto) . 2 Fui trabalhar de carro e voltando para casa lá pelas duas hs da manhã, acordei de manhãzinha e rememorando o dia anterior, lembrei que tinha deixado o carro no estacionamento do Banco. São coisas da vida !!!!. Bom final domingo e uma ótima semana a todos com muita saúde.. | 128311 | CAMPEONATO FUTEBOL | Dirceu Antonio Brumatti | São Caetano do Sul/SP
24/03/2022 - CAMPEONATO FUTEBOL – SEDE NÁUTICA -BANESPA
Fundada em 20 de abril de 1978, a Sede Náutica ficou gravada na memória dos Banespianos e de seus frequentadores.
Como “um paraíso tropical” pela localização privilegia da natureza, nas proximidades da Estrada Velha de Ribeirão Pires, conhecida como “Caminho do Mar” ou Estrada Velha de Santos, no Município de São Bernardo do Campo.
A Sede Náutica possuía Balneário com duas piscinas, vestiários, saunas, ginásio e quadras poliesportivas, campos de futebol e society, vôlei de areia, camping, quiosques, churrasqueiras, bar, restaurante, playground, departamento médico, pista de bicicross, ginásio de bocha e barco turístico.
Às margens da represa Billings, proporcionou inúmeras atividades de lazer aos associados, como torneios esportivos e de pesca, festas temáticas, shows, camping, como também passeios ecológicos. A Sede será lembrada pelos consideráveis benefícios para a saúde e bem-estar de todos e pelas reservas florestais do local.
O time da Agência 109 São Caetano do Sul, estava disputando quartas de final, num campeonato organizado pela Gerência Regional e Sede Náutica, uma Subsede do Esporte Clube Banespa.
Entre os principais jogadores, podemos citar, o nosso Gerente Geral “Luiz Trevelin”, Luis Alfredo Ferreira, Wilson Bernardino, Paulo Cesar Pires ( O Paulo Gavião), Antonio Ferreira (Tonhão, como goleiro) e marido de algumas funcionárias.
SE FOSSE HOJE PELA TV, SERIA TRANSMITIDO ASSIM:
Um grande abraço a você assinante da TV Regional Santo André. Você tem imagens ao vivo do campo da Sede Náutica, do Esporte Clube Banespa, na cidade de São Bernardo do Campo.
A partir de agora você é nosso convidado para acompanhar as emoções das quartas de final, que acontece depois da vigésima Sétima Rodada do Campeonato Banespiano 1984/1985.
Você vai poder curtir com exclusividade aqui pela TV Regional Santo André.
As equipes já estão no gramado...aí no detalhe Luis Alfredo Ferreira, o homem de Vera Cruz, artilheiro da competição com 12 gols.
Vamos confirmar as escalações das equipes...aí na tela a equipe Agência 109-São Caetano do Sul.
Antonio Ferreira, o Tonhão é o camisa número 1, Wilson Bernardino o moço de Lins, tem a camisa número 3, Luiz Trevelin, o Gerente Geral, homem de Marília é o camisa 9, Luis Alfredo Ferreira, o homem de Vera Cruz, é o camisa 10 (...)
Agora o time de Diadema, Victor é o goleiro camisa número 1; Bene pelo lado direito tem a 2; miolo de zaga do Diadema, Galo é o camisa número 3 e Artur de Almeida 4 (...).
O árbitro é o senhor Alfredo do DSI – (Departamento de Convivência e Integração).
Tudo pronto a bola vai rolar na Sede Náutica.
Ao meu lado o comentarista Roberto Alves de Souza:
- Grande abraço Dirceu, o
Banespa 109-São Caetano
vem de 2 vitórias seguidas
e busca a terceira.
- Já o Banespa 142-Diadema
é líder da sua chave e não
sabe o que é uma derrota
há 2 meses.
Vambora assinantes da Regional Santo André, times já foram apresentados e escalados.
O juiz (Alfredo do DSI-Banespa) faz o sorteio de lado do campo, olha para os dois goleiros e dá um sinal de positivo, confere o cronometro, acerta os últimos detalhes e...apita, prrrrrrriiiiiiiiiiiii bola rolando na Sede Náutica..............
Posse de bola da equipe do Banespa São Caetano no campo de defesa.
Wilson domina na zaga central e toca curtinho com Luis Alfredo, que solta a bola na esquerda para Luiz Trevelin, acelera e faz o toque com Luis Alfredo no círculo central.
Ele ultrapassa a linha que divide o gramado e trabalha com Paulo Gavião pela meia esquerda pertinho do bico da grande área.
(Olha o Luiz Trevelin livre, esta gritando.........):
- Toca meu Deus do céu eu
estou livre...........
Arriscou pro gol Wilson, pra foraaaaaaa!!!
O jogo continuava e os narradores, estavam observando que o centroavante Luiz Trevelin toda hora livre pedia a bola,mas ela não chegava.
O Luiz Trevelin cobrava o meia esquerda Luis Alfredo, pedia para ele tocar, parecia que estava fácil, mas ele não recebia a bola.
- É só tocar meu Deus do céu
eu estou livre.
De repente o narrador da TV Regional Santo André:
Gira pra cima do marcador e inverte a jogada da esquerda para a direita para o apoio do Paulo Gavião, domina, parte pra cima da marcação, ganhou, foi pro fundo, tentou passar, é faltaaaa!
Luis Alfredo Ferreira na bola.............
Tocou para o Luiz Trevelin, limpou para a direita, chutou....... na traveeeeeeeeee!!!
Luiz Trevelin:
-Tá vendo luis Alfredo, meu
Deus do céu, é só tocar,
quantas vezes preciso falar.
Isso mesmo, temos que ir pra cima deles, não temos que jogar bonito.
Lá vem Luis Alfredo, já rasgou ali por baixo limpou para esquerda, tocou para Luiz Trevelin:............
- Goooooooooooolllllllllllllllll,
Luizzzz Trrrevelinnn, no
canto direto de Victor, pra
tirar o zero do marcador,
Luiz Trevelin, pra fazer
um a zero no Banespa
Diadema.
Juiz:
- Prrrriiiiirrriiiirrriii, fim de
jogo, vitória do Banespa
São Caetano.
Luiz Trevelin:
- Quantas vezes precisei
falar Luis Alfredo.......
- “Meu Deus do céu, é só
tocar Luis Alfredo....
Bom, na segunda-feira, comentário na agência 109-São Caetano do Sul era um só:
“é só tocar Luis Alfredo
Ferreira, meu Deus do céu!
Narrador: dirceu antonio brumatti
Fim de jogo.
Pririiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Grande abraço
dirceu a brumatti. | 128310 | TRANSPORTE DE VALORES | Dirceu Antonio Brumatti | São Caetano do Sul/SP
24/03/2022 - TRANSPORTE DE VALORES ERA SEGURO - BANESPA
Fazia pouco tempo que eu estava no Banespa.
Num determinado dia 28 (dia de pagamento da Prefeitura de São Caetano do Sul), meu Chefe Hiroto Mikami, pediu que eu acompanhasse um transporte de numerário até o PEPS–Prefeitura de São Caetano do Sul.
(Ressaltando que Posto de Serviço Bancário era chamado de PEPS, depois foi padronizado para PAB.
Fui até a tesouraria e encontrei os saudosos CARLOS Eduardo Silva, o nosso eterno “Cacá” e o Airton Martins Vicente, mais conhecido como Airton Toro.
Foi colocado um volume de dinheiro que estava dentro das regras do seguro (aproximadamente R$800.000,00), num pequeno malote, que era utilizado para remessa de documentos para o Centro de Digitação Banespa, que na época chamava Birô.
Bom fiquei sabendo como seria o transporte naquele momento:
- O volume não deveria
ultrapassar o limite
segurado R$ 800.000,00,
- Deveria ser transportado
por três pessoas.
- Um transportador (deveria
carregar o malote)
- Dois acompanhantes,
sendo um ARMADO com
um revólver calibre 38
(Tinha cabo de osso escrito
Banespa).
Colocado o valor (R$800.000,00) no malote, eu fui o transportador, lembrando que os acompanhantes foram os saudosos “Cacá” ( Chefe - Carlos Eduardo Silva) e “Airton Toro” (Airton Martins Vicente) que tinha autorização para andar armado com o revolver calibre 38 (cabo de osso com o timbre Banespa).
(Eu acho que foi daí que veio o slogan, “Você nunca está sozinho)
No meio do trajeto, ainda paramos numa lanchonete “Zangão" ao lado do antigo Prédio da Prefeitura onde ficava o PEPS-Prefeitura, para tomarmos cafés ( meu Deus)
Quando chegamos no PEPS- Prefeitura (atual PAB
Prefeitura), eu entrei na frente passando por várias filas, pois ainda não tinha fila única e muito menos “sistema de senha eletrônica”.
O Airton Toro, segurando a arma para baixo, como fazem os atuais “Vigilantes da Protege” entrou com o Cacá me acompanhando.
Eu estava me sentindo seguro e tranquilo, pois o Airton Toro, “sempre foi um cara tranquilo” e muito “equilibrado”, porém, nunca tinha “dado” um tiro sequer.
A única intimidade que ele tinha com pólvora era quando soltava “bombinha de “50” em festa junina.
Quando voltamos para agência, o Airton Toro foi desarmar o revolver ( tirar as balas e guardar no cofre, como era a rotina)
De repente;
Um tiro (pááááááááhhhhhhh)
Em seguida, um silêncio!!!!!!
O Airton quase caiu de costas, a bala passou pela divisória e por alguns centímetros não atingiu o seu cunhado Jorginho (Jorge Fugimoto), um funcionário da equipe que trabalhava num espaço antes do banheiro.
O malote tinha chegado atrasado e a turma que fazia o horário das 7:00 as 13:00h, ainda estava na Agência e a turma das 13:00 as 19:00h, já estava procurando espaço para iniciar a jornada.
Uma correria na Gerência, Sr.Jairo Pascoal Gerente Geral e Michael Martins – Gerente Administrativo, pediram para os caixas e demais escriturários não abandonarem seus “postos”, porque o barulho que tinham ouvido era de uma placa que havia caído.
Tudo terminou bem e a partir dessa data, foram revistas as regras de segurança.
Ainda bem, nos cinemas passava o filme bem sugestivo: “ O Dólar Furado” ( O mocinho foi salvo de um tiro por uma moeda que estava no seu bolso).
Há tempos, relembrei esse caso com o Airton Toro e comentamos:
O transporte de dinheiro era muito seguro, depois entraram essas empresas Protege, Brink´s e Prosegur, estragaram tudo!!!
Saudosos Airton Martins Vicente o Toro, e Carlos Eduardo Silva, nosso Cacá, um abraço onde vocês estiverem!!!
Uma homenagem ao nosso amigo Airton Martins Vicente, o TORO, que nos deixou em 10.02.2021
DIRCEU ANTONIO BRUMATTI “transportador de valores por um dia”, ufaaaaaaaaaaaa
dirceu a brumatti. | 128309 | CACHORROS POR METRO QUADRADO | Dirceu Antonio Brumatti | São Caetano do Sul/SP
24/03/2022 - CACHORROS POR METRO QUADRADO
AGÊNCIA 572 – VILA SANTA LUZIA - BANESPA
O Antonio da Col Junior e o saudoso Reinaldo Ferreira na época, eram Chefes na Agência 572-Vila Santa Luzia.
Ele, o Toninho, havia comentado que foi a região com maior número de cachorros por metro quadrado que ele conheceu.
Nos restaurantes por quilo, tinham que tomar cuidado quando colocavam o pé debaixo da mesa, porque escutavam rrrrrrrrr, “nhac” poderiam levar uma mordida.
Um determinado dia 10, depois do 5º dia útil, era o de maior movimento, ele saiu em companhia do Gerente Geral para almoçarem.
Quando voltaram do almoço, em razão do grande movimento, não perceberam que a porta de acesso a cozinha e respectivamente a tesouraria, tinha ficado aberta.
Naquela época, não tinha porta giratória, apenas cabine de guarda, as guaritas, e as portas das agência ficavam abertas.
Ao entrar no corredor que dava acesso ao cofre,
adivinhem, dois cachorros de GRANDE porte estavam deitados com as bocas encostadas no chão, naquela pose descansando. (acho que já tinham almoçado no quilo).
Caixas pedindo para passar dinheiro, começaram a pressionar o Toninho e respectivamente os cachorros!
O Toninho, achou que poderia tirar os cachorros “amigavelmente “
- Vem Lulu, vem Lulu!!!
Cachorros:
- RRRRRRRRRAUAUAUU!!!
Toninho:
- Os “bichos! estão bravos!!!
- Quem tem alguma ideia
para tirar esse dois
Cachorros daqui?
Alguém falou:
- Dê um passo para trás
lentamente, sem jamais
quebrar o contato visual
com eles e não corra!
- Caso eles comecem a se
mover, diga "não, não" de
modo alto e claro para
chamar a atenção deles e
informá-los de que fizeram
algo errado.
Não fique irritado com eles,
vai ser pior pra você!!!
Nada disso deu certo!
Depois de muitas tentativas, resolveram invadir o “recinto”, protegidos por vassouras, latas de lixo na mão etc.
O pânico foi instalado na agência!!!
Parecia que ia começar um confronto entre eles e os cachorros.
Houve uma correria geral, era cachorro latindo (auuuuummm, rrrrrrrrrrrrr, auuuu), funcionários
gritando.
Depois de tudo isso, um silêncio.
Ufa, acho que os cachorros se assustaram e resolveram ir embora.
A partir dessa data a preocupação passou a ser com os cachorros.
Ninguém poderia deixar porta aberta.
Aquela região ficou conhecida como a “Terra dos Cachorros”
AUUUUUUUUUU!!!!!
dirceu antonio brumatti. | 128308 | O cesto de lixo era um perigo!!! | Dirceu Antonio Brumatti | São Caetano do Sul/SP
24/03/2022 - O cesto de lixo era um perigo!!!
Atenção senhores pais essa história não é recomendada para o horário do jantar.
Gerente( Nome fictício – Cubano)
Ele fumava cigarro e charuto e cuspia muito.
As responsáveis pela limpeza da Agência 0229-Utinga, não sabiam mais o que fazer para manter o cesto de lixo desse gerente em boas condições.
O cesto de lixo ficava embaixo da sua mesa.
Foi então que tiveram a ideia de comprar um cesto de alumínio e ainda forrar o lado de dentro com jornal.
O vício é uma coisa que deixa a pessoa sem “noção”, ela não consegue pensar sobre as causas e nem nos efeitos.
Um determinado dia, um cliente que tinha acabado de ser atendido pelo caixa, chamou esse Gerente que passava pelo setor.
Conversando com esse cliente no balcão da Bateria de Caixa da Agência 229-Utinga, esse Gerente, de vez em quando abaixava e usava um cesto de lixo que estava ao lado de um terminal caixa.
Conversa vai, conversa vem, eles se despediram.
O cliente foi embora e o Gerente voltou par sua mesa.
No final do expediente, já no “fechamento do movimento,
verificaram que faltava uma via de um comprovante de IPTU da Prefeitura de Santo André.
Naquela época os comprovante vinham com muitos carbonos, excessos de vias e as vezes ao jogar uma dessas vias, ia ´parte do documento junto.
Visando agilizar o fechamento, vários caixas, começaram procurar tal comprovante do IPTU.
Faltavam verificar os lixos ( era aí que morava o perigo), pois ninguém tinha percebido que o Gerente tinha ido até a Bateria de Caixa e utilizado um daqueles diversos cestos de lixos.
Começaram procurar, “fuçar” propriamente nos cestos de lixos que estavam na Bateria de Caixa, pois era quase certo que parte do comprovante de IPTU tinha ido para o lixo.
Chegaram naquele lixo que o Gerente tinha utilizado como se fosse o seu.
Um dos caixas enfiou a mão para puxar os comprovantes para fora.
De repente um grito!!!
- Aiiiiiiiiii meu Deuuuuusss!!!!
- O que é issooooooo, parece cola de sapateiro!!!
A funcionária que havia colocado a mão no cesto de
lixo, saiu correndo para o banheiro.
Na sua mão estavam “grudadas” uma quantidade de cópias de documentos e carbonos que mais pareciam “uma rabiola de pipa”(chamado também de quadrado e papagaio) .
Ela lavou as mãos, voltou para a bateira de caixa.
Falou que só procuraria documentos no lixo se tivesse luvas!!!
Imaginem, quando dava diferença ou faltava um documento nessa agência, ninguém queria colocar a mão no cesto de lixo. Muito menos eu!!!
São histórias que os Banespianos contavam.
Pode ser mentira, pode ser verdade, enfim, são histórias que o povo conta.
dirceu a brumatti. | 128304 | A PONTE CAIU! | Dirceu Antonio Brumatti | São Caetano do Sul/SP
23/03/2022 - SR. THOR A PONTE CAIU!
(Nome fictÃcio dessa história:Gerente Geral Thor)
Essa história aconteceu por vota dos anos 80.
Sr. Thor era Gerente Geral da Agência 0229-Utinga.
Há alguns meses havia feito um tratamento dentário, para reparar a falta de alguns dentes, então vinha fazendo alguns moldes.
A falta desses dentes deram lugar a uma “PONTE MÓVELâ€, móvel mesmo, precisava de alguns cuidados, para evitar acidentes indesejáveis.
Num determinado 5º dia útil, para variar, uma Cliente Especial Banespa, igual aquela do comercial de TV do banco, que ficava esperando o chá, precisou de orientações sobre: Fundo ao Portador, Letra de Câmbio, Aplicações em “Overnightâ€, Open Market e RDB, para decidir qual seria a melhor opção.
A cliente estava com um perfume muito forte.
Já se sentiu incomodado(a) perto de uma pessoa que usa um perfume muito forte?! Já né?!
Acontece muito… e isso provocou alguns “espirros†no Gerente Geral Sr. Thor e advinha o que conteceu???
Thor:
- Atchim, atchim, atchimmmmm!!!
De repente, vrummmm, a PONTE MÓVEL voou!!!
Ouviram do Gerente Geral Sr.Thor:
- Xente (gente) perdi minha Fonte Fóvel) (Ponte Móvel)
me axudem (ajudem), não shei (sei) onde xoou (voou)
Uma correria no “Espaço da Gerênciaâ€.
Começaram virando o tapete para baixo, olhando debaixo das mesas e até armários foram arrastados, mas nada da “PONTE MÓVELâ€
Sr. Thor:
-Xente (gente) onde foi xarar(parar) minha Fonte Fóvel (Ponte Móvel), era fovinha (novinha)!!!
Depois de procurarem por tudo, a Cliente Especial Banespa que ainda estava sentada na frente do Gerente Sr, Thor, aguardando o desfecho daquela correria que acontecia na gerência, falou:
Cliente:
-Sr. Thor, parece que achei o que vocês estão procurando!
-Não são essas três teclas
da máquina de escrever, que
caÃram no meu colo???.
Sr. Thor:
- Não shão (são) techas
(teclas) da fáquina
(máquina) de escrever!
- É minha “FONTE
FÓVELâ€(PONTE MÓVEL),
grachas (graças) a Deusss.
A Ponte Móvel foi localizada, depois de um sufoco danado, onde o espaço da Gerência quase foi todo desmontado, mas tudo voltou a funcionar normal.
A cliente colocou em cima da mesa, a “PONTE MÓVEL†do Sr, Thor e falou que voltava outro dia, enquanto isso era para ele aplicar o saldo da conta corrente em “Overnightâ€
Pode ser mentira, pode ser verdade, enfim, são histórias que os Banespianos contam!!!
dirceu antonio brumatti. | 128299 | TRANSPORTE DE VALORES ERA SEGURO | Dirceu Brumatti | Facebook
18/03/2022 - TRANSPORTE DE VALORES ERA SEGURO - BANESPA
Fazia pouco tempo que eu estava no Banespa.
Num determinado dia 28 (dia de pagamento da Prefeitura de São Caetano do Sul), meu Chefe Hiroto Mikami, pediu que eu acompanhasse um transporte de numerário até o PEPS–Prefeitura de São Caetano do Sul.
(Ressaltando que Posto de Serviço Bancário era chamado de PEPS, depois foi padronizado para PAB.
Fui até a tesouraria e encontrei os saudosos CARLOS Eduardo Silva, o nosso eterno “Cacá” e o Airton Martins Vicente, mais conhecido como Airton Toro.
Foi colocado um volume de dinheiro que estava dentro das regras do seguro (aproximadamente R$800.000,00), num pequeno malote, que era utilizado para remessa de documentos para o Centro de Digitação Banespa, que na época chamava Birô.
Bom fiquei sabendo como seria o transporte naquele momento:
- O volume não deveria ultrapassar o limite segurado R$ 800.000,00,
- Deveria ser transportado por três pessoas. - Um transportador (deveria carregar o malote)
- Dois acompanhantes, sendo um ARMADO com um revólver calibre 38 (Tinha cabo de osso escrito Banespa).
Colocado o valor (R$800.000,00) no malote, eu fui o transportador, lembrando que os acompanhantes foram os saudosos “Cacá” ( Chefe - Carlos Eduardo Silva) e “Airton Toro” (Airton Martins Vicente) que tinha autorização para andar armado com o revolver calibre 38 (cabo de osso com o timbre Banespa).
(Eu acho que foi daí que veio o slogan, “Você nunca está sozinho)
No meio do trajeto, ainda paramos numa lanchonete “Zangão" ao lado do antigo Prédio da Prefeitura onde ficava o PEPS-Prefeitura, para tomarmos cafés ( meu Deus)
Quando chegamos no PEPS- Prefeitura (atual PAB
Prefeitura), eu entrei na frente passando por várias filas, pois ainda não tinha fila única e muito menos “sistema de senha eletrônica”.
O Airton Toro, segurando a arma para baixo, como fazem os atuais “Vigilantes da Protege” entrou com o Cacá me acompanhando.
Eu estava me sentindo seguro e tranquilo, pois o Airton Toro, “sempre foi um cara tranquilo” e muito “equilibrado”, porém, nunca tinha “dado” um tiro sequer.
A única intimidade que ele tinha com pólvora era quando soltava “bombinha de “50” em festa junina.
Quando voltamos para agência, o Airton Toro foi desarmar o revolver ( tirar as balas e guardar no cofre, como era a rotina)
De repente;
Um tiro (pááááááááhhhhhhh)
Em seguida, um silêncio!!!!!!
O Airton quase caiu de costas, a bala passou pela divisória e por alguns centímetros não atingiu o seu cunhado Jorginho (Jorge Fugimoto), um funcionário da equipe que trabalhava num espaço antes do banheiro.
O malote tinha chegado atrasado e a turma que fazia o horário das 7:00 as 13:00h, ainda estava na Agência e a turma das 13:00 as 19:00h, já estava procurando espaço para iniciar a jornada.
Uma correria na Gerência, Sr.Jairo Pascoal Gerente Geral e Michael Martins – Gerente Administrativo, pediram para os caixas e demais escriturários não abandonarem seus “postos”, porque o barulho que tinham ouvido era de uma placa que havia caído.
Tudo terminou bem e a partir dessa data, foram revistas as regras de segurança.
Ainda bem, nos cinemas passava o filme bem sugestivo: “ O Dólar Furado” ( O mocinho foi salvo de um tiro por uma moeda que estava no seu bolso).
Há tempos, relembrei esse caso com o Airton Toro e comentamos:
O transporte de dinheiro era muito seguro, depois entraram essas empresas Protege, Brink´s e Prosegur, estragaram tudo!!!
Saudosos Airton Martins Vicente o Toro, e Carlos Eduardo Silva, nosso Cacá, um abraço onde vocês estiverem!!!
Uma homenagem ao nosso amigo Airton Martins Vicente, o TORO, que nos deixou em 10.02.2021
DIRCEU ANTONIO BRUMATTI “transportador de valores por um dia”, ufaaaaaaaaaaaa
dirceu a brumatti. | 128271 | Varal Banespa - ( minha coleção) | Dirceu Brumatti | São Caetano do Sul/SP
17/02/2022 - Gisele Susuki Veiga Ravazzi --> Quanto amor! Isso é, de fato, vestir a camisa!!!
. | 128269 | PASTA TIPO 007 E AS CALCINHAS!!! | Dirceu Brumatti | São Caetano do Sul/SP
17/02/2022 - PASTA TIPO 007 E AS CALCINHAS!!!
Olha essa história da Livia Carrato e da Teresa Escarim Spatini
Estava eu (Livia) trabalhando no caixa Agência109 – São Caetano do Sul, ao lado da Teresa Escarim Spatini ,quando ela foi atender um rapaz bem apessoado com uma pasta tipo 007 na mão.
Ele colocou a pasta no balcão para pegar algumas contas e pagar e de repente pra nossa surpresa e espanto caÃram em cima do balcão algumas peças intimas feminina.
Um soutien vermelho e algumas calcinhas!
Foi automático, olhamos uma para outra e o riso não foi contido.
O “cara†deu uma risadinha, daquelas amarela, colocou as peças novamente na pasta 007 fechou e vazou.
Até hoje não sabemos se o moço era representante de lingerie ou se tinha alguma outra atividade artÃstica.
(ahhh, não era carnaval). | 128255 | A rifa do Simca Chambord | Luiz Eduardo de Andrade | Tietê/SP
01/02/2022 - Colegas. Resolvi contrariar o ranzinza, que postou logo abaixo, contando um causo verdadeiro, ocorrido em 1969. Quando eu trabalhava na seção de descontos na Matriz do Banespa em São Paulo, tinha na época, como colegas, os antigos laterais do São Paulo F.C. : o Maurinho e o Canhoteiro, que desempenhavam a função de contínuos em nossa seção. Que esplêndidos companheiros. Afáveis, alegres e lépidos quando solicitados. Durante o meio expediente tínhamos a hora do café - se me lembro bem 15 minutos - e eles aproveitavam para narrar as suas aventuras como jogadores da elite do futebol na época. Contavam e escalavam o time completo. Tantas vezes escutei as estórias que gravei uma escalação do time : Poy, De Sordi e Mauro, Pé de Valsa, Bauer e Alfredo, Maurinho, Albella, Gino, Dino e Canhoteiro. Nesse mesmo tempo, um funcionário da Matriz resolveu fazer uma rifa, sendo o prêmio um Simca Chambord, já bem rodado. O "feliz" ganhador foi o Maurinho! Na mesma semana, convidou alguns amigos - lembro-me que, da seção, apenas o Canhoteiro topou a parada - e outros três seus conhecidos, para passar o fim de semana no Rio de Janeiro. A viagem foi um drama, pois faltando muitos quilômetros para chegar ao Rio, a caixa das marchas apresentou alguns problemas e tiveram que rodar utilizando as primeiras e segundas marchas. Então aconteceu o esperado: o motor se fundiu. O Maurinho vendeu o " carango " no estado em que se apresentava e voltaram a São Paulo de ônibus. Na semana seguinte contaram felizes, as farras e bebedeiras durante a viagem. Que época dourada! A vida era bem mais alegre, pois ainda não tinham inventado o "politicamente correto" e os "direitos humanos que beneficiam apenas os bandidos". Saúde e Paz a todos.. | 128193 | Tipos de caixa: o pagador e o recebedor | Geraldo Antonio Nogueira Miné | Taubaté- SP
05/10/2021 - O Nonato de Teresina deu o norte e eu vou segui-lo.
Houve um tempo em que os bancos tinham 2 tipos de caixas : o pagador e o recebedor.Lá pelas tantas um dos chamados "gerentões" da época fez um estágio nos EE.UU. e de lá trouxe uma novidade : o "caixa teller" que executava as duas funções, tal como hoje conhecemos.Para divulgar e explicar a novidade o Sr.Doria utilizou-se do Clube Banespa para onde fomos convocados para ouvi-lo como passaria a atuar a linha de frente do banco.Ficamos sabendo então que os caixas passariam a ter o cargo de subchefe de serviços.(ou subchefe-adjunto ; a memória está falhando). Fatos que trazem saudade.Afinal eram os anos dourados !. | 128192 | Carrinho de supermercado | Acebiades Bernardo Filho | Botucatu/SP
05/10/2021 - Quando eu fui promovido a escriturário no Banco Moreira Sales em Botucatu/sp, fui trabalhar no"contas correntes". Tinha dois tipos de contas correntes: "Depositos Populares" (pessoa física) e "Depositos sem limites"(pessoa jurídica). Eu fui trabalhar na conta sem limite "sintético"que era uma ficha de cartolina onde os lançamentos era feitos manualmente,(era ali que se consultava o saldo no caso de pagamento de cheques) e tinha o "analítico", onde os lançamentos eram datilografados, por outro funcionário, e, nessa ficha carbonada já saia o "extrato" do cliente.No final do dia era feito o "bate" do conta corrente.Pegava-se o saldo anterior do balancete somava os creditos, tirava os débitos e fazia o saldo atual. As fichas ficavam em um carrinho (quase igual aos de supermercado de hoje) em ordem alfabética de clientes. Em 1.972 eu entrei no Banespa, Agencia 212/Vila Mariana e em outubro de 1973 fiz o curso da última turma de Sub-chefe de serviço adjunto para trabalha
r no Caixa. A próxima tumra já foi para "Escriturário Caixa". . | 128168 | Se enfia debaixo da mesa, seu idiota! | Antonio Galvão Raiz Porto | Altinópolis/SP
10/09/2021 - “Se enfia debaixo da mesa, seu idiota!”
Dentro desse clima de reminiscências e recordações do nosso tempo de Banespa, de vez em quando circulam pela minha cabeça como se fosse um filme (de terror) as cenas dos dois assaltos por que passei quando na ativa. Ambos aconteceram no período em que fui trabalhar nos postos de serviços do HC e do Campus da USP em Ribeirão Preto. Sobre o segundo fiz até um conto chamado “Coração de Banespiano”. Foram horas seguidas passadas junto com uma quadrilha muito bem organizada que aguardou a chegada do primeiro funcionário e invadiu o banco. Eles foram rendendo o pessoal tornando-nos seus reféns até a consumação do assalto, que teve lugar com a chegada do carro forte.
O primeiro, da mesma forma cinematográfica, ocorreu no posto do HC. Era dia de pagamento. Grande fila formada pelos servidores ansiosos pelo precioso dinheirinho. Nós lá dentro no afã dos preparativos usuais para a chegada do dinheiro. De repente, tiroteio. Não deu para saber quantos tiros foram. O pânico lá fora foi imediato, terrível, dantesco. Eram os bandidos roubando o dinheiro e empreendendo fuga; se bem me lembro, parece que um deles acabou caindo do carro em que fugiam...
Tínhamos lá um segurança, baixinho, magrinho, com o apelido – se me falha a memória – de Linguiça. Não é que o Linguiça, muito valente e destemido, partiu para a porta (na verdade, era um portão de latão que não permitia ver o que estava acontecendo) fazendo menção de abri-la e reagir contra o assalto. Eu, em pé, no meio do salão, completamente desorientado, gritei: “Pelo amor de Deus, Lingüiça, não faz isso não! Fica quieto!” Ao que o meu companheiro Oscar Chiaroti me alertou, desesperado: “E você, se enfia debaixo da mesa, seu idiota!”. | 128062 | Cachaça de sapo | Paulo Cesar Alves | São Paulo/SP
21/04/2021 - Idos dos anos 80
Não sei como isso começou. Sexta-feira, o Diretor ligava e avisava “hoje eu vou passar aí”. Então, convocava-se os administradores disponíveis para fazerem sala para o Diretor, um vigilante e a senhora da copa para ficarem até mais tarde. Corria-se à avícola atrás de frango a passarinho e ao almoxarifado para verificar se a branquinha era suficiente. O Diretor chegava depois do expediente e a prosa corria solta, servida dos frango a passarinho bem temperados e fritos na hora e regada por uma pinga tipo ' reserva especial ' selecionada para a ocasião.
Um dia a pinga acabou. Flecha Ligeira (o contínuo) ficou responsável de trocar o garrafão por outro mais novo na adega e enchê-lo no alambique.
Nas visitas seguintes, o Diretor passou a botar reparo na pinga. Dizia que a dita estava com o sabor alterado, cor umbrosa, visível turbidez e coisa e tal.
Queridão contra argumentava alegando que o produto e a procedência eram insuspeitos, os resíduos eram maretinhas de cera deixadas cair, por descuido, dentro do garrafão. Nada grave. Mesmo assim, por gentileza, trocava o copo do Diretor etc. e etc. Quando Queridão comentou não saber mais o que responder aos estranhamentos do Diretor, a pinga acabou novamente.
Somente aí que alguém notou haver algo dentro do garrafão. Retirada a palha envolta no recipiente, constatou-se a existência de um baita sapo em decomposição em seu interior. Conclusão: Apesar das assertivas do Diretor, todo o seleto grupo entornou um garrafão de pinga curtido num anfíbio desconhecido (talvez um sapo cururu). E a história acabou ali com votos de nunca mais ninguém envolvido tocar no assunto. . | 127827 | Historinha ... Vou contar a minha... 002 | Álvaro Pozzetti de Oliveira | Bauru
05/07/2020 - Você tem uma historinha divertida do tempo de funcionário do querido Banespa?
Vou contar a minha...
Mário Edson
Quando trabalhava do Depro...na digitação...um dia o documento que estava digitando não passou o número da conta.... chamei o encarregado...sr. Edvar....e ele me disse: " circula e não faz"....
Meia hora depois..eu andando de terminal em terminal batendo um papo...ele disse: " o que vc está fazendo" e eu respondi: " o senhor falou pra eu circular....todos riram...e eu levei uma bronca......kkkk
Paulo Dias Quando entrei no banco eu era contínuo-estagiario, entre as minhas tarefas estava incluso entregar cheques devolvidos e duplicatas nos endereços dos clientes. Um dia fui à casa de um senhor e chegando lá notei que haviam muitas pessoas na entrada, muito sem jeito perguntei ao primeiro que encontrei se o Sr fulano estava, ele apontou para a porta de entrada da casa e disse "sim, está sobre a mesa". O homem havia falecido. Não sabia onde por a cara. Chegando de volta na agência, a primeira coisa que vi foi um panfleto sobre o balcão anunciando com pesar o falecimento do nobre engenheiro. (Acunticido...KKK)
Marici França
Me lembro que no ano de 1980 eu trabalhava na agência 229/Utinga. Tinha uma cliente lá que era muito chata, todo mundo fugia dela. Um dia, ela ligou na agência querendo falar com uma amiga de outro setor , eu passei a ligação prá amiga e indelicadamente, disse: "é aquela cliente chata". Gente, eu esqueci de cobrir o telefone com a mão e a cliente do outro lado da linha, ouviu. Imagina! Fiquei sabendo que ela chegou a ir reclamar com o gerente... Mas a minha amiga( diga-se de passagem, grande amiga até hoje; moramos perto); nunca contou quem falou. Fui salva por uma boa amizade. Ah! Só pra finalizar, fiquei com tanto remorso que acabei por fazer amizade com a referida cliente e vi que ela era legal sim....
Sonia Neves
Quando entrei no Banco( ag 123/Cubatao) me pediram pra entregar um documento no Fundo( FGTS) e eu fui na garagem do predio que ficava nos fundos🤦🏻♀️Que vergonha
Monica Brossi
Trabalhava de cx na ag. Central, nessa epoca no setor de cobrança.
Uma cliente veio receber uma ordem de pagamento, solicitei seu documento, quando eu vi o nome, (Naquela hora não vi a foto)
Eu disse, só o Wanderlei pode receber a ordem de pagamento
Qdo foi minha surpresa
Ela disse, eu sou A Wanderlei
Enfim era uma mulher com nome de Wanderlei
Pedi desculpas e ela me disse q não tinha problemas, ela já estava acostumada kkkkk
Álvaro Miranda
Teve um ano que o banco nos levou ao Playcenter fomos e ao chegar comprei aquelas balas que deixam a boca azul no dia seguinte pensei em oferecer para um colega que não tinha ido ofereci e ele aceitou ele muito educado ofereceu a um cliente aí imagina né ele ficou muito puto comigo e o cliente de boca azul
Ana Paula de Almeida
A minha é da época do TeleBanespa. Um colega estava atendendo a um cliente, informando sobre as aplicações que ele tinha (ou sobre as disponíveis para aplicação). Mencionou um fundo de investimento, cujo nome era FBQ (Fundo Banespa em Quotas...), e foi soletrar ao cliente: F de Fábio, B de Banespa e Q de Quá Quá.
Ao ouvir aquilo, não me aguentei, ri muito, e ainda fiquei tirando barato da cara dele...
Iara de Moraes
Trabalhando na agência São João, que era muito divertido, atendi uma senhora no balcão que apontou pra colega e dizendo.... por favor da pra chamar patrícia, eu
disse..... o nome dela e Cecília!
Olhei para as duas então, entendi o porquê de "pratricia"
a senhora era japonês, assim como a Cecília. Rimos muito.
Antenor Alvarenga Junior
Eu trabalhei na Ag. de Auriflama, onde aposentei, fui convocado pelo Derep para prestar serviços de Reorganização de Agências e em uma delas Pereira Barreto, me contaram que certa vez veio um inspetor fazer inspeção e entrou errado em uma Ag. Vizinha que era do Bamerindus, se apresentou como inspetor e pediu uma mesa para trabalhar e como sempre conferir a Reserva. O Administrativo mais que depressa trouxe todo dinheiro da reserva, quando o inspetor começou a conferir o dinheiro, chamou o administrador e falou porquê vcs não trocam a fita dos pacotes de dinheiro pelas fitas do Banespa? O cara respondeu porque aqui é o Bamerindus! Um olhou para o outro e começaram a rir! O administrador falou como vc erra a Agência e o inspetor respondeu como vcs na pediram meus documentos? e se eu fosse um ladrão?
Ivo José Ferreira Na agência onde eu trabalhava tinha um rapaz que era muito "desligado".
Certo dia pedi a ele para buscar o cartão proposta de abertura de conta de EDSON ARANTES DO NASCIMENTO.
Depois de um bom tempo ele veio até minha mesa e disse que não havia encontrado.
Pedi que procurasse mais.
Novamente voltou dizendo a mesma coisa.
Eu disse: o gerente precisa deste cartão até a tarde.
Procure de "A a Z", pois pode estar arquivado fora de ordem.
Moral da história: depois de quatro horas ele voltou sem o cartão, claro.
Foi aí que eu disse a ele que Edson Arantes do Nascimento era o PELÉ.
Parece mentira, mas ele não sabia.. | 127826 | Historinha ... Vou contar a minha... 001 | Diversos | Diversas
05/07/2020 - Você tem uma historinha divertida do tempo de funcionário do querido Banespa?
Vou contar a minha...
Luisabel Schneider
Entrou uma amiga querida minha no banco e no primeiro dia foi abrir conta comigo...Só pra brincar eu disse que o banco pegava as impressões digitais dos clientes para mais segurança...Fiz a abertura de conta e quando ela estava pintando os dedos na tinta chegou outra amiga e falou pra ela... é brincadeira, não tem essa história de impressão digital...Dei um abraço apertado nela e disse Seja Benvinda a nossa turma.Ficamos amigas ....
Therezinha Oliveira
TINHA UM.COLEGA QUE COLOCAVA AS PLACAS DO CX NA MINHA BOLSA.QUANDO CHEGAVA EM.CASA EU VIA PORQUE A BOLSA TAVA PESASA.....SAFADO KKKKK
Luisabel Schneider
Mais uma...eu trabalhava no balcão atendendo clientes e sempre fui rapidinha...eu não andava...corria...adorava meu trabalho...o banco ficava lotado..Qdo eu ia no setor de ordem de pagamento pegar algum cheque visado,qdo eu saia eu escutava.. FURACÃO BRANCO...Até o dia em que eu descobri que eu era o Furacão Branco.Demos risada e eu chegava na ordem de pagamento e eu mesma falava..olha o furacão branco...kkkk.So doces lembranças...Naqueles tempos não existia bullying..éramos todos amigos e nos divertiamos com nossos jeitinhos específicos.Saudades...
Normali Terezinha Piucco
Luisabel Schneider eu também não conseguia andar devagar kkkkk até hoje tenho que puxar o freio kkkk
Normali Terezinha Piucco Eu cansei de levar coisas indevidas como copo de cafezinho no lugar de salame , pra casa, comprávamos salame vinho de pessoas que vendiam na agência, um dia fiz um jantar para um novo namorado e quando fui servir o vinho, adivinhem.... era água que tinha na garrafa😁😁😁😁
Luiz Lauro Belon
Trabalhava na Ag. Rancharia era dia de semana, movimento tranquilo, estava atendendo no caixa e a agência contava com dois vigilantes, que alternavam de hora em hora na cabine. Numa dessas trocas escutamos um tiro dentro da cabine, o vigilante que estava na cabine foi colocar o revólver na cintura e a arma disparou. Saíram os dois guardas de dentro da cabine mais branco que algodão. Um era branco e outro afro descendente, vocês imaginem o susto que foi. os clientes e nós funcionários achamos que era assalto.
Joao S. Cunha Luiza Augusta Uma colega, no dia que começou na agência 081, pediram p ela ir lá no andar de baixo, buscar a régua de achar diferença..... ela ficou muito brava, chorou.....
Luciano José Ferreira Machado
Quando entrei no banco, em 85, fui trabalhar como digitador no núcleo de compensação. Na época não existia o "on-line" e todos documentos tinham que serem digitados à noite para serem lançados em conta no dia seguinte. A cada carro de malote que chegava o serviço era distribuído entre os digitadores. Um amigo meu recebeu um lote de depósitos para digitar mas saiu para tomar um café e guardou o lote na gaveta para digitar na volta. Esqueceu. No dia seguinte a agência teve que chamar a polícia por que os clientes estavam irritados querendo saber onde estava o dinheiro que eles haviam depositado no dia anterior. Mais de 50 clientes revoltados! Só acharam o lote de depósitos à noite, quando o pessoal da digitação chegou para trabalhar.
Rosana Freire de Souza Eu trabalhava numa cidade pequena do interior, Palestina. O malote era centralizado no Banco do Brasil. Um dia eu saí mais cedo e pediram pra eu deixasse o malote lá, mas, pela força hábito eu fui direto pra casa. Ainda bem que logo em seguida fui buscar meu filho na escola e vi o malote. Imaginem o meu desespero.... 😜😜😩
Ainda deu tempo .... Afffff
André Elvino
Não é divertida mas aconteceu na Ag.Patriarca onde eu trabalhava Na reabertura do Plano Collor/Zélia , foi dito que todos teriam direito a 50,00 cruzeiros reais , desde que tivessem conta no Banco , apareceu um senhora querendo de todas maneiras os 50 00 dela pois havia escutado na TV que teria direito ao mesmo e ela nem correntista não era.. | 127775 | Golpista de Fortaleza | Raimundo Nonato da Silva | eresina-PI
27/05/2020 - Meu tempo de banco foi quase todo no caixa, ouvindo as pilhérias de então, do tipo "quando o funcionário não serve pra outra coisa vai para o caixa" ou "caixa que dá diferença na presta e se não dá pior ainda", e por aí vai. Mas eu era mesmo era rápido no atendimento. Sempre tive a maior fita de autenticações. Passei por situações curiosas. Lembro-me de certo dia que paguei um benefício pra uma aposentada. Na porta da agência a acompanhou o golpista da estória do dinheiro errado pra menos, portando um crachá de funcionário e pedindo a grana para trazer o valor certo. A velhinha caiu na conversa e ficou aguardando o retorno do pilantra. Passada uma meia hora me procura contando o ocorrido quando lhe narrei o golpe de que fora vítima. Apavorada, disse que seria capaz de reconhecer o ladrão, pedindo pelo amor de Deus que alguém desse uma volta com ela nas proximidades para ver se o encontrava. Achando quase impossível, pedi porém ao segurança que a acompanhasse. Duas quadras depois eis
que o tranquilo ladrão estava tomando uma gelada portando ainda o crachá. Reconhecido, mãos para o alto e um trabuco apontado para a cabeça, disse que o dinheiro estava no seu bolso, no que o segurança retirou e mandou que o mesmo corresse se não quisesse levar chumbo. De volta com a velhinha entregou o dinheiro para conferência e repasse. E aqui ocorreu a surpresa. O dinheiro devolvido era toda a feira do ladrão daquele dia, três vezes mais do que a aposentadoria. A velhinha gratificou o segurança e voltou pra casa feliz. . | 127559 | DESOPILAR CAUSOS E CONTOS | SAULO CAVALCANTI DE ATAIDE | JOÃO PESSOA - PB
04/10/2019 - POR VOLTA DOS ANOS SETENTA (70), NUMA AGENCIA DO BANESPA NO CEARÁ, OCORREU UM FATO INUSITADO.
FIM DO MES, AGENCIA LOTADA, FOLHA DE PAGAMENTO DO ESTADO.
O GERENTE ATENDEU UM CLIENTE ESPECIAL, QUANDO ESTE IA EMBORA, CHAMOU UMA FUNCIONÁRIA RECÉM ADMITIDA, E DISSE:CHAME ESTE SENHOR, ELA: COMO É O NOME DELE! AS PRESSAS, O GERENTE ENTREGOU UM ENVELOPE, Ilmo Sr PAULO PORTO GUIMARÃES, ELA GRITOU: DR ILMO, DR ILMO. E NADA.
O GERENTE P DA VIDA, BRADOU! CADE O PAULO, ELA DISSE: SEU ILMO NEM DEU BOLA...FOI SIMBORA.. | 127501 | SERÁ QUE É COLA? | Dirceu Antonio Brumatti | Não informado
03/08/2019 - CUIDADO COM O CESTO DE LIXO – SERÁ QUE É COLA?
Era década de 90.
O EWERTON Edgard Tozzi, era Gerente Geral e numa permuta com GIOVANI Aparecido de Lima, trocaram de agência, ele (EWERTON) foi para 0229 – Utinga e o GIOVANI, foi para Agência 455- Jardim do Mar.
O “saudoso” Ewerton Edgard Tozzi – Gerente Geral 0229 –Utinga, natural de Franca-SP, faleceu há algum tempo.
Vamos a história do Cesto de Lixo:
Atenção senhores pais essa história não é recomendada para o horário do jantar (Urghhhhh)
Ele (Ewerton) fumava muito, cigarro e charuto e ”cuspia” muito também (a regra tem exceção, mas é comum fumantes cuspirem).
Quando ele assumiu a Agência 0229 - Utinga, as responsáveis pela limpeza, não sabiam mais o que fazer para manter o cesto de lixo do Gerente Ewerton em boas condições, naquela época a maioria dos cestos de lixos eram de madeira.
O cesto de lixo ficava embaixo da sua mesa, foi então que tiveram a ideia de comprar um cesto de ALUMÍNIO e ainda forrar o lado de dentro com jornal.
O vício é uma coisa que deixa a pessoa sem “noção”, ela não consegue pensar nas causas e nem nos efeitos.
Um determinado dia, um cliente que tinha acabado de ser atendido, na Bateria de Caixas, chamou o EWERTON (Gerente Geral) que passava pelo setor.
O EWERTON (Gerente) e esse cliente conversavam no balcão da Bateria de Caixas e de vez em quando ele (Ewerton) abaixava e usava um Cesto de Lixo, que estava ao lado de um terminal caixa.
COMO ERAM OS CESTOS DE LIXOS:
Eram trançados de arames e usados como suportes para sacos de lixos preto de 20 litros.
Conversa vai, conversa vem, eles finalizaram a conversa e se despediram, o cliente foi embora e o Ewerton, voltou para sua mesa na gerência.
No final do expediente, já no “fechamento do movimento”, verificaram que faltava a “via da Prefeitura” de um comprovante de IPTU de Santo André.
Naquela época os carnês, títulos e comprovantes de pagamentos, vinham com muitos carbonos, excessos de vias e as vezes ao jogar uma dessas vias, ia parte do documento junto, era uma loucura no fechamento do movimento “OPEZONA”.
Um “mutirão” de funcionários (Caixas e Escriturários), reviravam, “fuçavam” propriamente dito os cestos de lixos procurando o tal comprovante do IPTU, visando agilizar o fechamento do movimento.
Cansados de procurar, faltava agora, somente aquele lixo que o Ewerton tinha utilizado como se fosse o seu (affffff).
Uma das caixas enfiou a mão no Cesto de Lixo para tirar os comprovantes para fora.
DE REPENTE UM GRITO:
- Aiiiiiiiiii meu Deuuuuusss!!!
- O que é issooooooo, parece cola de
sapateiro!!!
A funcionária que havia colocado a mão no CESTO DE LIXO (aquele), saiu correndo para o banheiro (Urghhhhh).
Na sua mão estavam “grudadas” uma quantidade de cópias de documentos e carbonos que mais pareciam “UMA RABIOLA DE PIPA”(chamado também de quadrado e papagaio) .
Ela lavou as mãos, voltou para a bateria de caixas:
CAIXA:
- Eu só coloco a mão nesses Cestos
de lixos se vocês me derem luvas
de cano longo e olha lá!!!
Imaginem, quando dava diferença ou faltava um documento nessa agência, ninguém queria colocar a mão no cesto de lixo.
Meu Deus, eu sairia correndo!
São histórias que os Banespianos contam.
Pode ser mentira, pode ser verdade, enfim, são histórias que o povo conta.
Saudoso “EWERTON Edgard Tozzi”, um grande abraço de todos os Banespianos, onde quer que você esteja!
Dirceu Antonio Brumatti. | 127460 | APELIDADO DE GRAJAU | HELIO MILTON VASCONCELOS | ITAPEVA.SP
12/06/2019 - DANDO UMA OLHADA NO (FRAGMENTOS DA MEMORIA) COMENTARAM UM CASO DE UM NORDESTINO, IMEDIATAMENTE LEMBREI DE OUTRO, ESTÁVAMOS NO NASBE FAZENDO UM CURSO E NA NOSSA TURMA TINHA UM BAIANO QUE CADA VEZ DE ENTRAR OU SAIR DAS DEPENDÊNCIAS DO CURSO ESQUECIA DE COLOCAR OU TIRAR O CRACHÁ, ENTÃO SEMPRE ALGUÉM ALERTAVA O MESMO, E ELE CONCORDAVA QUE ESQUECIA DE COLOCAR 0 GRAJAU. MORAL DA HISTORIA O MESMO NÃO CONSEGUIA FALAR CRACHÁ E FOI APELIDADO PELA TURMA DE GRAJAU. ETA TEMPO BOM, QUE SAUDADES. . | 127457 | NÓS CHORAMOS... | Carmela de Vizia Paranhos de Almeida | São Paulo/SP
09/06/2019 - Amigos, eu entrei para o Banespa através de Banco incorporado... em 1965 trabalhava no Banco intercontinental do Brasil conhecido na epoca como BANKINTER cuja matriz era ja Praça António Prado nº 13 e possuía poucas agências..
Adivinhem quem era o controlador do Banco?
O banco Santander da Espanha... Em 1970 o Banespa comprou o Bankinter e em 2000 o SANTANDER comprou O nosso BANESPA... simples assim... ouço falar do Santander ha exatos 44 anos... chega!!! um abraço a todos Amigos para encerrar este meu desabafo vou contar o seguinte:
Todo ano o Banespa mandava rezar uma missa de Ação de graças na igreja de São Bento em São Paulo no Largo de são bento.
No dia 20 de novembro de 2000 foi assinada à venda do Banco.
Depois da missa todos que estavam na igreja foram para a frente do Banco inclusive eu... e choramos.
Dias depois o novo presidente banco em uma entrevista disse não acreditar como uma moça poderia está chorando pela venda de um.Banco.
Está moça havia sido fotografada olhando para o prédio do Banco no dia da venda e chorava... foi lhe perguntado o motivo do choro e ela disse...
MEU AVÔ. MEU PAI TRABALHARAM NO BANESPA E AGORA EU TAMBÉM. NÓS CHORAMOS COM ELA.
ABRAÇOS . | 127356 | Quem lembra das “cadernetas”? | Claudimir de Souza Pinto | Piedade/SP
21/02/2019 - Vou contar uma passagem com o Djalma, companheirão, brincalhão, não tinha muita afinidade com a área bancária.
O sonho dele era outro (realizado).
Quem lembra das “cadernetas”, para controlar o saldo?
O cliente depositava ou sacava, os lançamentos eram atualizados e...
Cadernetas com o saldo negativo?
- Djalma, chega aqui um pouquinho...
- Voce observou que tem aparecido algumas cadernetas com saldo negativo?
- Uééé, quando voce acerta a caderneta do cliente, coloca a letra “C”, por que eu não posso colocar a minha “D”?...
Êta tempo bão sô! 1960/2019 – apenas 59 Aninhos se passaram.(Por enquanto rsrs) Sentimos saudades de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela. - Carlos Drummon de Andrade.. | 127355 | Nunca subestime os seus adversários | Oscar Machado Filho | Belo Horizonte/MG
21/02/2019 - Cada um tem a sua história para contar. Vivi muitas histórias, nas 8 ou mais transferências de cidades por onde passei, toda vez que queria uma promoção. Sempre em Agências "FORA DE SP". Passando por algumas, até 2 e 3 vezes, como nos casos de Niterói e Belo Horizonte. Lembro-me que na década de 1960 ou 1970, na Agência de Belo Horizonte, tínhamos um time de Futebol de Salão, imbatível. Éramos convidados para participarmos de vários torneios, inaugurações e festas esportivas. O nosso goleiro, era considerado um "monstro sagrado", Raramente levava um gol. Nessa época, ficamos sabendo que o Esporte Clube Banespa sediado em Santo Amaro, São Paulo, tinha tambem uma equipe histórica, penta ou deca campeão do Estado, com o canhotinha chamado Rivelino, que mais tarde foi jogar no Corinthians e Seleção brasileira. Estimulados pela nossa fama de vitoriosos, numa grande festa ocorrida no Esporte Clube Banespa, partimos para o confronto do time "campeoníssimo" do Estado de São Paulo, na esperan ça, de ganharmos por uns 3 a zero. Quando terminou o primeiro tempo, estávamos perdendo de 5 a zero. No intervalo, chamei nosso goleiro Lecy,e, perguntei para ele o que estava acontecendo. Ele me falou, Oscar, não sei o que está acontecendo. Quando vejo a bola, já está nos fundos da rede. O técnico de ECB de Santa Amaro, me procurou e me perguntou: Oscar, se você quiser, podemos substituir o time titular pelos reservas, para não desmoralizar o seu time. Cabisbaixo, reunimos o time para decidirmos. Um colega,artilheiro foi falando. Vamos considerar o primeiro tempo como aquecimento. Eu vou desencantar, e, fazer nos primeiros 5 minutos uns 4 gols. Trocamos uns 2 jogadores, e logo, aos 3 minutos, fizemos um golaço. No entusiasmo, fomos para cima dos adversários. Conclusão: "Nunca subestime os seus adversários". Perdemos de goleada. 13X1". De lá para cá, nunca mais voltei ao ECB de Santo Amaro, apesar de ter ficado associado dele por mais de 50 anos, de onde me desliguei recentemente. Abraços. . | 127320 | Medeirinho pede demissão | Walter Filgueiras | Fortaleza/CE
24/01/2019 - Não deve ter sido diferente nas agências e departamentos do nosso Banco, a maneira de convivermos. Formavamos uma grande família, com seus problemas cotidianos comuns a todo núcleo familiar. Desentendimentos, discussões, incompreensões e tudo mais, que também vivíamos no nosso lar, não podia ser diferente. Passávamos a maior parte de nosso tempo de atividade, dedicados ao trabalho, numa conivência muito proxima e intimamente. Se pararmos para pensar e refletir, éramos um todo, todos envolvidos como engrenagem de uma máquina para que tudo saísse perfeito como os fechamentos de Caixa e os encerramentos dos balancetes. Todos nós, figuravamos como uma peça naquele quebra-cabeças que seria montado no decorrer no dia e, com que satisfação, terminavamos o expediente, principalmente quando não havia diferenças de Caixa, ou para os mais antigos, quando o mais e menos, era batido. A uniao era prefeita, se um cliente mais intransigente fosse grosseiro com um dos colegas, aquilo atingiria a todos. Na Agência Fortaleza, onde coniví maior parte do meu tempo de empregado do antigamente BESP e depois BANESPA, era assim que se vivia , era assim nosso comportamento e nossa união, não sei se vocês tinham também em suas Agências ,tal comportamento de companheirismo. Fiz todo esse preâmbulo prá mostrar meu grau de sentimentalismo quando falo do BANESPA, essa minha confissão, faço porque tenho lido aqui no grupo muitos amigos dizerem do sentimento e do orgulho de ser Banespiano, e isso, tocou-me profundamente. Devo confessar que gosto de escrever, havia começado a escrever um livro sobre minha vivência no Banco, contando toda história de três décadas vividas e fatos hilariantes acontecidos nos nossos dia a dia. Já havia escrito cento e doze páginas que armazenará numa pasta no computador, infelizmente houve um problema na placa-mãe do computador e o técnico que veio resolver o problema, criou um maior e sem volta, simplesmente apagou todas as minhas páginas, dentre ela o rascunho do livro e outra onde eu tinha dezenas de composições musicais e alguns poemas, e outras notas importantes. Fazer o quê! Simplesmente, não me interessei mais apesar da insistência de minha família. Dentre alguns contos, vou contar um ocorrido com um amigo, já falecido, Antonio Medeiros de Souza, que carinhosamente chamávamos de " Medeirinho". Então, Medirinho teve sua iniciação no Banco, não como funcionário concursado.Era ele de limitações no estudo e foi contratado prá atuar como vigia no período noturno, na época não havia seguranças em bancos. Fato é, que Medeirinho trabalhava internamente, das 07hs da noite às 07hs da manhã. Devo esclarecer que nossa Agência ficava no centro e era a umas dez quadras do Cemitério principal da Cidade. Com o avanço da tecnologia, foi instalado depois de cursos prestados em São Paulo, por um funcionário sob indicação, o nosso Telex , que viria facilitar as comunicações com a Agência Central, ainda não existia nem o Nasbe. Instalado, quase houve comemorações Kkkkk, o aparelho tinha que ficar ligado vinte e quatro horas, para recebimento das taxas comerciais, cambiais e instruções transitórias entre outras. Só que não avisaram ao Medeirinho, que a máquina ligada transmetiria tais informações e, que fazia barulho. Verdade, é que quando foi a noite e ele só, quando viu a máquina em funcionamento, quase tem um troço, correu para porta do Banco e de lá só saiu quando chegou o primeiro funcionário, que era o gerente Administrativo.Foi logo dizendo que não trabalharia mais no Banco e pediu as contas.Convencido foi depois ao lhe apresentarem a máquina. Medeirinho, tempos depois agregou-se ao banco como contínuo, num concurso prestado na própria agência e concorrendo com ele mesmo e com a ajuda de todos nós que gostávamos muito dele. É isso amigos Banespianos, uma historinha prá destraírmos e desligarmos um pouco de políticas. Espero não ter enchido o saco e que tenham apreciado. Outras trago na lembrança, quem sabe um dia possa contar.Fiquem com DEUS!-- . | 127300 | O colecionador de noivas | Luiz Eduardo de Andrade | Tietê/SP
12/01/2019 - Colega Pelegrino. Comentário 147670. Ah, Paris a Cidade Luz! Lembrei-me de um caso de outrora, que terminou bem, graças ao Banespa Ag. Paris. O ano: 1971. 1. Acabo de ser promovido a Subchefe de Seção Adjunto, na Matriz do Banespa, com apenas 7 anos na casa; 2. estou cursando o penúltimo semestre na Faculdade de Direito Braz Cubas, em Mogi das Cruzes/SP; 3. estou noivo, uma segunda vez, de uma linda moreninha, filha única, oriunda de família abastada, de paulistas quatrocentões. A vida me sorria como em um céu azul de brigadeiro! MAS...O Asmodeu, o príncipe dos demônios, estava à espreita, para me fazer cair em tentação. Determinado fim de semana, a minha amada de então, comunicou-me que não poderia me encontrar no próximo fim de semana, pois iria comemorar com algumas amigas, a formatura no curso de Letras/Frances-Inglês, da USP. Retornando ao meu apartamento( alugado), lembrei-me de uma bela loirinha que eu havia conhecido recentemente e que por vezes coincidia de tomarmos o mesmo ônibus, na Av. Lins de Vasconcelos, bairro do Cambuci. Entendam que eu usava a aliança no dedo anelar direito, somente nos fins de semana, quando me encontrava com a minha noiva. O momento faz o ladrão, diz o dito popular. Já havíamos trocado os telefones, para eventual contato. Que então se apresentou! Telefonei no dia seguinte e combinamos nos divertir, e conhecer a boate Urso Branco, que estava na última moda em São Paulo. No sábado, no horário combinado, fui, com o meu Karmann Ghia branco e preto, ano 1963 ( eu já tinha pago algumas das 24 prestações mensais).Lembrem-se que estávamos no início da fase da emancipação feminina e os vestidos que as garotas usavam eram a mini e midi saia. Que alegria quando a possível conquista entrou no carro, bem baixinho que era! Na boate, procurei o canto mais escuro, quase uma penumbra para dançar. A banda tocava furiosa uma música alucinante, mas dançávamos ao ritmo do bolero "El Reloj". Certo momento, ao dar um passo para trás, esbarrei em algo e voltei-me para ver o que era. Nesse momento o meu mundo caiu! A minha noiva tinha resolvido festejar com as amigas na mesma boate. Sem uma palavra entregou-me a aliança e se retirou. Até hoje eu não sei como consegui voltar e entregar a acompanhante em sua casa. Em um átimo, perdi as duas! Tentei inúmeras vezes reatar o noivado, mas pensando bem, como explicar o fato ocorrido? Alguns anos depois, consegui uma terceira noiva 12 anos mais jovem do que eu e, desta vez, namorei, noivei e me casei em 10 meses! Estou casado com essa santa mulher até hoje. Passaram-se os anos. Em 1990, estou prestando serviços no Banespa Paris, quase de saída para, com uma nova promoção, providenciar a abertura do escritório em Bruxelas/Bélgica. Certo dia o caixa da Agência, como sempre procedia, veio até a minha mesa e apresentando o passaporte, me informou que uma cliente havia solicitado, se possível, melhorar a taxa de câmbio dólar/franco francês, equiparando-a à praticada pelo Banco do Brasil S.A., nosso concorrente na praça. Ao abrir o passaporte, reconheci de imediato pelo nome e fisionomia, que não havia mudado tanto, a minha amada de outros tempos. Fui ofegante até a mesma e me "apresentei", pois na época usava um imenso bigode "à la française", arrebitado para cima. Consegui finalmente pedir perdão pelo meu ato falho de outrora. Ela me disse que já havia se esquecido há muito, daquela situação constrangedora que eu havia provocado. Estava bem casada com um franco-brasileiro era feliz e tinha um casal de filhos. Autorizei a troca das moedas pela taxa do BBrasil e despedimo-nos. Coincidência de um destino brincalhão, que me possibilitou acertar esse passo em falso que eu havia dado conscientemente, ferindo alguém que me amava!! Saúde e Paz a todos.. | 127299 | Claudinei OU Claudimir | Claudimir de Souza Pinto | Piedade/SP
12/01/2019 - Neste site, na página Fragmentos, temos excelentes contadores de causos (o Luiz Eduardo deixou registros), e isso me faz lembrar um atendimento dado a uma cliente, quando trabalhava na Agência – SCSul (do Emissor), antes da incorporação.
(Alvaro, esta poderá fazer parte do acervo)
Fui procurado por uma senhora que havia recebido uma boa herança e queria fazer uma aplicação, mas antes, saber as garantias oferecidas.
Me apresentei.
- Boa tarde, meu nome é Claudimir, a senhora é Dona ...
A senhora quer saber a respeito de aplicações financeiras?
- Boa tarde Sr. Wladimir, quero sim...
Fui detalhando e ela interrompeu: - Qual é mesmo o nome do Sr?
- Claudimir
- Desculpe Sr. Claudinei.
...
- Desculpe-me mais uma vez, o nome do sr. É?...
- Claudimir.
- Obrigada sr. Valdomiro!
...
Finalizando ...
- A Senhora compreendeu?
- Sim, entendi, então, o Sr. não se importa, ééé... se eu perguntar o seu nome mais uma vez?
- C l a u D I m i r.
Muito obrigada Sr. CAETANO,
voltarei amanhã e farei a aplicação.
Ela voltou e fez a aplicação.. | 126798 | Aqui não é igreja! | Claudimir de Souza Pinto | Piedade/SP
21/08/2018 - Fato que, segundo Banespianos, ocorreu em Piedade-SP.
Em novembro de 1978, o Banespa inaugurou a nova agência localizada na área central da cidade. Falavam que lá, antes de ser a Escola de Comercio, havia sido cemitério.
Nessa época, a cidade era a maior produtora de cebola do Brasil. Cheguei a visitar clientes produtores na zona rural que – por mais estranho que pareça – moravam em casas que estavam desmoronando, sustentadas por toras de eucaliptos, mas tinham na garagem, 2 carros 0 km.
Safra boa, dinheiro no Banespa.
Mas, também tinha aqueles que não foram felizes na colheita.
Uma senhora, católica fervorosa, conhecida de todos os funcionários, inclusive do vigilante da agência, pedia para entrar no banco e se dirigia para o crucifixo que ficava atrás da mesa do gerente. Estão lembrados?
Compenetrada fazia orações e depois de agradecer seguia seu caminho.
Um subchefe que havia sido transferido para a agência todos os dias comentava:
- Aqui não é igreja, mas essa beata vem todos os dias fazer orações. Vou conversar com ela.
Passados alguns dias, ele aguardou a senhora fazer as orações, cumprimentou-a e pediu licença para perguntar a razão das orações.
Demonstrando não estar muito satisfeita com a pergunta respondeu:
- VENHO TODOS OS DIAS FAZER ORAÇÕES PORQUE MEU MARIDO ESTÁ ENTERRADO NESTE BANCO!...
Ele, sabendo que lá foi cemitério, deu os pêsames e perguntou: - Quando foi que ele morreu?
- ELE NÃO MORREU NÃO, ELE ESTÁ ENTERRADO EM DIVIDAS NESTE BANCO!. | 126765 | Vive la France eternelle" | Luiz Eduardo de Andrade | Tietê/SP
07/08/2018 - Lembrei-me de um fato ocorrido em 1984, quando prestava serviços no Banespa/Paris. Determinada sexta-feira, chegando ao meu apartamento, o síndico trouxe-me uma correspondência registrada, que havia sido enviada pelo órgão correspondente ao nosso Ministério da Saúde. Gelei, pensando em algo de ruim! Decidi não abrir a carta, para não estragar o fim de semana. A patroa notou que eu estava tenso e resolvi contar-lhe o ocorrido. Ela lembrou-me o que eu sempre falava, do dito popular, de que é preferível um fim de horror, do que um horror sem fim. Abri a missiva e que surpresa agradável!! A carta estava nos felicitando , pois tínhamos, até os 36 meses de vida da minha filha menor, cumprido com as nossas obrigações de pais, vacinando-a regularmente, sendo que a sua caderneta de vacinação estava em dia! E mais, pasmem duplamente: a correspondência vinha acompanhada de um cheque de FRF3.000,00, correspondentes à época a aprox. U$500.00! A pizza de toda sexta-feira, foi acompanhada de um excelente vinho nacional, Château Troplong-Mondot/1980. Memória fabulosa não é mesmo? Mas não, a verdade é que tenho a mania de retirar as etiquetas, quando saem, dos vinhos que bebo em situações especiais, colecionando-as e anotando no verso das mesmas o fato ocorrido. Nesse dia, lembrei-me do General De Gaulle, que proferia ao final dos seus discursos " Vive la France eternelle". Saúde e Paz a todos. . | 126751 | O senhor já comeu mariaisabel? | Raimundo Nonato da Silva | Teresina-PI
31/07/2018 - Mariaisabel é o nome de um famoso prato típico nordestino. Consiste basicamente em carne misturada com arroz, variando na forma e temperos de quem prepara. É muito apreciado nesta região. Consta que certa feita aportou na nossa agência um inspetor que não conhecia o tal prato. Cumprindo o ritual de puxa-saquismo o gerente o convida para jantar num restaurante de comidas típicas. Em lá chegando, acomodados, pergunta ao visitante- "O senhor já comeu mariaisabel"? Ao que responde o inspetor:- "Muitas". Nonato-Teresina.. | 126542 | ADEUS GILBERTO VILELA FIGUEIREDO | José Pedro Naisser | Curitiba/PR
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