- E$CÂNDALO DO BANE$PA -
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O Banespa - Banco do Estado de São Paulo - se tornou grande agente financeiro da economia paulista a partir de 1909, quando o Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo, primeiro nome do banco, se associou ao capital francês. A partir de 1919, no governo Altino Arantes, o Estado de São Paulo passou a ser seu acionista majoritário, e o banco foi o responsável pelo fomento às políticas públicas, ao desenvolvimento social, provendo créditos e serviços bancários e financeiros. Sustentou o ciclo do café, financiou grandes obras públicas, como hidrelétricas, estradas de ferro e rodovias, além de fornecer crédito rural, para as obras municipais e melhoramentos urbanos.
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Mas a partir da década de 90, os escândalos transformaram sua imagem de propulsor da economia paulista para o descrédito de banco estatal quebrado, da necessidade de ser PRIVATIZADO NO GOVERNO DO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.
A implantação da CPI do Banespa investigou a gestão do banco a partir da intervenção do Banco Central, em 29 de dezembro de 1994 , no final do governo Fleury, dois dias antes do governador Mário Covas (PSDB) assumir o Estado.
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Segundo a Folha Online, de 01/10/2006 (http://www1.folha.uol.com.br/folha/espec… ), o governador Fleury reagiu à intervenção do Banespa dando murros na mesa e atribuindo a decisão a uma “covardia e irresponsabilidade” da equipe econômica federal.
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A intervenção federal - que durou cinco anos - levou adiante idéia de privatizar o Banespa.
Uma CPI instalada na Câmara dos Deputados para entender a situação econômica e financeira do Banespa e o porquê de sua privatização, desencadeou muitos protestos e muitas descobertas.
O relatório final da CPI REVELOU QUE HOUVE MOTIVAÇÃO POLÍTICA NO GOVERNO FHC PARA CONSIDERÁ-LO INADIMPLENTE, e por isso, a CPI indiciou diretores do Banco Central, e seu presidente, GUSTAVO LOYOLA, POR CRIME DO COLARINHO BRANCO.
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A CPI INVESTIGOU EMPRÉSTIMOS DE R$ 21 MILHÕES QUE O BANESPA FEZ, EM 1993, a duas empresas, Gremafer e Aceto, que estavam em processo de liquidação.
Elas eram de GREGORIO MARIN PRECIADO, empresário espanhol naturalizado brasileiro, casado com vicencia, PRIMA DE SERRA EM 1º GRAU, e ex-sócio do ex-governador em um terreno no morumbi, área nobre de São Paulo. a OPERAÇÃO TAMBÉM APROVADA POR RIOLI E QUE NUNCA FOI QUITADA.
A CPI também indiciou Paolo Enrico Maria Zaghen, ex-diretor do Banco Central, que autorizou a contratação da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Autuárias e Financeiras), pela prática de ato de improbidade administrativa, por grave violação à norma legal, e a existência de crime contra a Lei das Licitações.
A FUNDAÇÃO FOI CONTRATADA PELO BANCO CENTRAL, EM 1998, SEM LICITAÇÃO, “PARA ESTABELECER UM PLANO DE AÇÃO PARA VIABILIZAR O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DO BANESPA”, POR R$ 2,9 MILHÕES E A JUSTIFICATIVA PARA INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO FOI DE “SERVIÇOS TÉCNICOS DE NATUREZA SINGULAR REALIZADOS POR EMPRESA DE NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO”, EMBORA, A CPI TIVESSE CONCLUÍDO QUE A FUNDAÇÃO FOI “MERA INTERMEDIADORA DE MÃO-DE-OBRA, POR NÃO POSSUIR QUADRO PRÓPRIO DE TÉCNICOS”. (Atualizado em 10/08/2011)
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APdoBanespa - 12/10/2013
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