AFABESP – PRÓXIMA DIRETORIA EXECUTIVA
...Voltando ao assunto.

Já no limiar do mês de abril, quando ocorrerá a definição da próxima Diretoria Executiva da Afabesp, achei relevante retomar o assunto para pontuar algumas colocações que reputo importantes, e que podem consubstanciar o meu texto anterior.

Para começar, o meu chamamento aos colegas para uma manifestação ao Conselho Deliberativo da Afabesp propugnando por uma renovação de nomes na composição da próxima Diretoria Executiva baseia-se no meu entendimento de ser esse – dadas as circunstâncias – o caminho que nos resta, no sentido de reverter um quadro que entendemos não ser o melhor para a nossa comunidade. Ou seja: já que não podemos mudar tudo – que seria a renovação total dos gestores – que se renovam, pelo menos, os diretores.

O que temos é o seguinte:
“Art. 32, §1º - O Presidente e o Vice-presidente da Mesa Diretora (do CD), os Diretores Presidente, 1º, 2º Vice-presidentes da Diretoria Executiva deverão ser eleitos para os respectivos cargos dentre os Conselheiros que tenham, no mínimo, 8(oito) anos de exercício no Conselho Deliberativo ou Fiscal ou na Diretoria Executiva, ou que tenham esse mesmo tempo, considerado o somatório dos períodos parciais de mandatos cumpridos nesses órgãos, admitindo-se aos mesmos 1(uma) única reeleição consecutiva no mesmo cargo.”
(Abrindo um parêntese, pelo final deste parágrafo, acho que é lícito concluir que o atual presidente da Diretoria Executiva não pode ser reeleito.)

Pois bem, está nesse dispositivo do estatuto da Afabesp o sustentáculo para aquilo que chamamos de ‘blindagem’, aquilo que cerceia e que impede a constituição de uma chapa opositora nas eleições. A grande verdade é que jamais haverá - fora os atuais Conselheiros - quem se enquadre nos seus requisitos.

Como mudar esse “status quo”? Somente através do Art.24, II, letra d, que prevê a convocação de AGE em que se proporia a alteração do estatuto “por associados que representem, no mínimo, 1/5 do quadro associativo, em pleno gozo de seus direitos estatutários”. A questão é: será ou seria isso possível, exequível? Realisticamente falando sabemos que não! Primeiro, porque o montante do quadro associativo é um segredo guardado a sete chaves, e segundo, mesmo definido esse número – que não deve ser pequeno -, conseguir as assinaturas necessárias seria, sem dúvida, uma tarefa hercúlea, impraticável. Ou será que estou errado?

Em assim sendo, pensando de uma maneira otimista – até porque o pessimismo não ajuda em nada -, acho que podemos encontrar entre os membros do Conselho Deliberativo colegas que talvez reúnam condições de darem ainda muito de si em prol da Afabesp. Por que não se lhes dar essa chance?
Por que não?

Este pode ser o momento.
Renovação! Sangue novo!
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APdoBanespa - 17/03/2017

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